sábado, 17 de novembro de 2012

Quem sabe amanhã?


Quantas horas? Sete da matina. Caramba! O tempo voou. Acho que esse som tá alto. Se não reclamaram até agora é porque o sono deve estar pesado. Então vamos colocar outro som. Ainda tem a saideira, aí? Tem! Lá embaixo um mendigo perambulava com um saco nas costas. Mais ninguém por perto. O sol da manhã ia manso quando me lembrei de uma piada. Já pensou se nessa manhã, as pessoas ao acordarem descobrissem que estavam mudas, e surdas, e que de agora em diante só se comunicariam por gestos ou pela escrita? Ia ser engraçado. Depois da saideira fui embora pensando nisso. Vi uma padaria funcionando, e percebi que a minha teoria tinha ido por água abaixo, se todos estivessem mudos e surdos, o estardalhaço ia ser grande, só que o clima ali parecia bem normal. Logo topei com uma dessas pessoas que caminham bem cedo. Ela me disse: bom dia! Eu também respondi: bom dia. É! Pelo que parece estava tudo do mesmo jeito. Mas apesar da minha teoria furada, a manhã estava bastante agradável. 

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